quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Relógios Biológicos


por: Dr. Drauzio Varella

Ele deita cedo, bem na hora em que ela está a toda, disposta e animada para puxar conversa, fazer planos para o dia seguinte e programar a saída com amigos no final da semana ou um passeio com os filhos. Sonolento, ele mal ouve o que a mulher diz. De manhã, a cena muda e os papéis se invertem. Ele canta no chuveiro, liga o rádio alto para ouvir as últimas notícias, reclama dos impostos que aumentaram estorsivamente e do chefe rabugento, enquanto ela permanece muda, sem entender como alguém pode ter ânimo para falar tanto e tão cedo.
Essa incompatibilidade de disposição e desempenho atribuída ao ciclo sono/vigília reflete o ritmo biológico de cada indivíduo e não depende somente de fatores ambientais, como o dia e a noite, as estações do ano ou o horário de verão.
Ele é regulado por um relógio interno, inerente aos seres vivos, que comanda não só essa, mas outras funções do organismo, respeitando um ritmo, o ritmo circadiano (“circa” = por volta de + o radical latino “dies” = dia), que se repete aproximadamente a cada 24 horas, como o controle da temperatura e da pressão arterial, a produção de hormônios, a sensação de fome, a atividade dos rins, digestiva e dos intestinos, por exemplo.
Segundo a Cronobiologia (crono=tempo, bio=vida, logia=estudo), área da ciência que se desenvolveu mais sistematicamente a partir da segunda metade do século 20 e estuda a organização temporal de todos os seres vivos, sejam eles plantas ou animais, entre eles o ser humano, todos possuem relógios internos que determinam seus ritmos biológicos. Nos mamíferos, eles estão localizados nos núcleos supraquiasmáticos (NSK) do hipotálamo anterior.
Já foram descritos os genes envolvidos nesse processo que tem implicação em vários campos e explica, por exemplo, por que algumas pessoas - “as cotovias genéticas” - preferem acordar e dormir cedo e funcionam melhor nas primeiras horas do dia, enquanto outras - as “corujas genéticas” - funcionam melhor à noite e, por conseguinte, acabam deitando e levantando mais tarde.
De alguma forma, os relógios biológicos que regulam o tempo interno do organismo e determinam o ritmo circadiano estão sujeitos à ação de receptores na retina sensíveis à luz solar e que interferem na realização e encadeamento das funções fisiológicas.
Mudanças bruscas que afetem o ciclo sono/vigília e, conseqüentemente, os demais ciclos biológicos a ele associados, promovem uma dessincronização entre o relógio interno e os indicadores temporais externos e a pessoa precisa de algum tempo para readaptar-se às condições ambientais no que se refere aos horários de dormir, de comer, do esvaziamento dos intestinos e da bexiga e da produção de hormônios como a melatonina, o cortisol, a prolactina, e do hormônio do crescimento.
Trabalho noturno ou em turnos, plantões médicos ou de funcionários de empresas que prestam serviço à noite e muitas horas de vôo atravessando vários fusos horários são responsáveis pela dessincronose ou jet-lag, um distúrbio que provoca sonolência fora de hora, cansaço, alteração do humor, queda do rendimento físico e mental.
Diante dessas evidências, as companhias de aviação têm-se mostrado interessadas em minimizar os inconvenientes que o jet-lag (também chamado de decalagem horária ou disritmia circadiana) pode acarretar para passageiros e tripulantes em vôos através dos meridianos.
Por exemplo, no site http://portal.varig.com.br está registrado que a melhor estratégia para uma pessoa superar o dessincronismo, se permanecer distante do seu ambiente natural por menos do que 48 horas, é manter o horário de casa, o que requer adotar horários alternativos para alimentação e repouso no local de destino. Portanto, na medida do possível, ninguém deve marcar um compromisso que pressuponha tomada de decisão importante para uma hora na qual deveria estar dormindo, segundo o relógio interno ainda não ajustado ao horário local.
Já para quem permanece fora por mais de 48 horas, a recomendação é procurar a imediata adaptação ao horário do lugar em que se encontra. Para tanto, ajuda muito expor-se ao sol, fazer exercícios leves ao ar livre, alimentar-se de acordo com o novo horário e interagir socialmente.
Os efeitos do jet-lag são piores quando a pessoa cruza vários meridianos de leste para oeste, o que a obriga a atrasar o relógio para seguir o horário vigente no local de destino, e são menos difíceis nas viagens de leste para o oeste quando se adianta o relógio para acompanhar o novo horário.
No site supra-citado, há outras recomendações de saúde que devem ser observadas nas viagens aéreas. Em resumo, são as seguintes:
• Gravidez:
A viagem de avião não é contra-indicada para as gestantes até a 36ª semana. Entre a 36ª e a 38ª semana, é necessário apresentar um atestado médico certificando que a mulher grávida está em condições de viajar com segurança. A partir da 38ª, gestantes só podem embarcar acompanhadas por um médico responsável. Depois do parto, as restrições desaparecem imediatamente para as mães, o que não acontece com os bebês, que devem completar pelo menos uma semana de vida antes da viagem.
• Diabetes:
Portadores de diabetes devem seguir a orientação do médico que os acompanha a respeito de possíveis alterações nos horários da medicação, quando a diferença de fuso horário for grande. Na bagagem de mão, devem levar os medicamentos necessários e os instrumentos imprescindíveis para aplicar insulina (substância que não se degrada dentro do avião) e medir a glicemia. É importante levar também algum alimento que ajude a evitar a hipoglicemia secundária provocada por jejum prolongado, que pode ocorrer por atrasos nas escalas de vôo, problemas no serviço de bordo ou contratempos na hora de embarcar.
• Doenças cardíacas:
Passageiros com distúrbios cardíacos devem incluir na bagagem de mão todos os medicamentos que utilizam e uma receita médica explicitando a forma de tomá-los. Em alguns casos especiais, pode ser solicitado o uso de oxigênio a bordo.
Viagens aéreas não são recomendadas aos pacientes com angina ou insuficiência cardíaca descompensadas. Nos casos de infarto agudo do miocárdio sem complicações, o melhor é programar a viagem para, no mínimo, três semanas depois do episódio, ou para seis semanas, se elas ocorreram.
• Doenças respiratórias:
Portadores de asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar devem levar consigo, na bagagem de mão, os remédios prescritos por seu médico e informar a companhia aérea sobre a necessidade eventual do uso de oxigênio a bordo.
• Doenças neurológicas:
Portadores de epilepsia precisam estar atentos ao horário da medicação e evitar o consumo de bebidas alcoólicas para afastar o risco de convulsões.
• Doenças infecto-contagiosas:
Não podem viajar de avião doentes com infecções ativas por bactérias (tuberculose, por exemplo) ou vírus, entre eles os da catapora, rubéola e sarampo, para evitar a disseminação desses microorganismos dentro da aeronave.
• Cirurgias:
Passageiros submetidos a cirurgias abdominais, de descolamento de retina ou torácicas com pneumotórax não drenado não devem viajar de avião até que seja reabsorvido todo o ar que penetrou em seus organismos durante a operação.
• Trombose venosa profunda associada a viagens longas
Merece destaque especial a Trombose Venosa Profunda (TVP), uma doença causada pela formação de um coágulo (trombo), em geral, no interior das veias profundas da perna. Embora esse episódio ocorra com mais freqüência na panturrilha, ou batata da perna, pode também manifestar-se nas coxas e mais raramente nos membros superiores.
São fatores de risco:
a) Estase - estagnação do sangue dentro das veias provocada por períodos prolongados de imobilidade, tais como a permanência obrigatória no leito por problemas de saúde ou na posição sentada sem se movimentar durante muito tempo, o que ocorre com freqüência nas viagens aéreas;
b) Lesão na parede interna do vaso provocada por traumatismos de variados tipos, obesidade e tabagismo;
c) Hipercoagulabilidade resultante do desequilíbrio nos fatores de coagulação que podem ocorrer na gravidez, no pós-parto, pelo uso de anticoncepcionais e de hormonoterapia, por predisposição genética ou idade avançada.
Se o coágulo que se formou na veia profunda desprender-se, pode alcançar o pulmão e provocar uma doença potencialmente grave chamada embolia pulmonar, muitas vezes fatal. Outra complicação é a insuficiência venosa crônica, ocasionada pela destruição das válvulas venosas encarregadas de facilitar a volta do sangue venoso para o coração.
Apesar de ter-se tornado conhecida como “síndrome da classe econômica”, o risco de desenvolver a embolia pulmonar que tem como causa a trombose venosa profunda associada à inatividade prolongada, não se restringe às viagens aéreas. Ela pode acometer também as pessoas com predisposição para a doença nas viagens de automóvel, ônibus, trens, desde que permaneçam sem movimentar-se por muito tempo. Existem algumas medidas fundamentais que devem ser observadas para prevenir a ocorrência da TVP, ou síndrome da classe econômica. Se o passageiro for portador de algum fator de risco para a formação de tromboembolismo, deve seguir à risca as recomendações de seu médico e evitar a automedicação. O uso de meias elásticas e de anticoagulantes, rigorosamente prescritos por ele, é indicado nesses casos.
De maneira geral, qualquer que seja o meio de transporte - avião, ônibus, carros ou trem - nas viagens longas, é de extrema importância:
• Movimentar-se o máximo possível dentro da aeronave ou na poltrona do veículo que ocupa, mudando sempre de posição;
• Usar roupas e sapatos folgados;
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de cafeína e de remédios para dormir;
• Beber muito líquido;
• Exercitar a musculatura da barriga da perna. Para isso, é suficiente:
a)fixar o calcanhar no chão e levantar a ponta dos pés;
b) fixar a ponta dos pés e levantar os calcanhares;
c) fazer exercícios de rotação com os pés.

Alterações no relógio biológico endógeno que determina o ciclo biológico e o ritmo circadiano podem ocorrer não só durante viagens longas, mas também por mudanças na rotina de vida, exigências profissionais ou estresse, e o corpo precisa de tempo para voltar às condições normais.
Afirmam os cronobiologistas que respeitar os horários em que as funções orgânicas se processam segundo as características desses relógios ajuda a manter o organismo mais saudável, deixa a pessoa mais disposta e melhora seu desempenho intelectual. Outra vantagem é a obtenção de resultados mais efetivos dos medicamentos ministrados de acordo com o ciclo biológico. Defendem também que desrespeitá-lo pode ter implicações no risco de desenvolver certas doenças: depressão, diabetes e doenças cardiovasculares, por exemplo.
As vantagens, porém, extrapolam o campo da saúde. O casal que não acerta os ponteiros por causa das diferenças individuais no ritmo circadiano pode descobrir uma forma de viver com menos conflitos e mais harmonia e entendimento. Do mesmo modo, quantos acidentes não poderiam ser evitados se fosse elaborada uma escala mais flexível para as cotovias genéticas obrigadas a trabalhar à noite e outra para as corujas genéticas que pegam no pesado antes de o sol raiar?



tirado do site: http://vinhetas.drauziovarella.com.br/espaco/espaco.asp?doe_id=28

Alimentos: Cereja


Benefícios da Cereja

A cereja possui propriedades antioxidantes, antiinflamatórias e auxilia na saúde do coração devido à antocianina (responsável pela coloração vermelha).Estudos provam que esse efeito antioxidante ajuda a prevenir o acúmulo de gordura nas artérias (Aterosclerose). Outro grande benefício compravado em estudos é o grande potencial de neutralizar os radicais livres presentes na corrente sanguínea do cólon. Isso pode ajudar a proteger contra câncer de cólon e de estômago.

Quantidade Recomendada

50g (em média 10 cerejas)

Dicas

  • Coma as cerejas frescas. Ao cozinhá-la parte das antocianinas se dissolvem na água;
  • Conserve-a na geladeira para prevenir perda da vitamina C presente nela.
  • Os talos verdes são sinal que a fruta é fresca;

Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Açúcar, sódio, gordura: afinal que mal eles podem causar?

Descubra por que você deve tomar cuidado com a quantidade desses três ingredientes na hora de dar comida ao seu filho





A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou recentemente uma resolução que gerou controvérsias. Ela pedia para que os anúncios de produtos com altos teores de açúcar, sódio e gorduras trans e saturada tivessem um alerta sobre os problemas à saúde que podem causar. O objetivo era principalmente proteger o consumidor infantil. A resolução foi vetada pela Advocacia-Geral da União depois que o mercado publicitário e os fabricantes de alimentos questionaram sua legalidade. Polêmicas à parte, a verdade é que o excesso dos ingredientes acima causa muito mal ao desenvolvimento infantil. Com ou sem alerta nos anúncios, os pais devem observar melhor tanto os rótulos de alimentos como suas preparações caseiras. Ou melhor, precisam saber dosar as quantidades, já que eliminá-los da alimentação também causaria prejuízos. Agindo dessa forma, também vão ensinar os filhos a comer de uma forma sadia e evitarão doenças no futuro.
Conheça um pouco mais sobre cada um deles e aprenda algumas trocas interessantes para diminuir seu consumo.


Por que o açúcar é sempre um vilão: Nosso organismo não precisa de mais açúcar do que aquele encontrado naturalmente nas frutas. Mas quem resiste a um doce ou bolo? O jeito é consumi-los sem exageros - e ensinar as crianças a fazer o mesmo. É bom saber que o açúcar refinado, que a maioria das pessoas usa, é o mais problemático. "Ele não apresenta nenhum nutriente e por isso falamos que tem 'calorias vazias'", diz Patrícia Modesto, nutricionista do Departamento de Pediatria do Hospital e Maternidade Albert Einstein, em São Paulo. O açúcar mascavo é um pouco melhor, já que preserva as vitaminas e os sais minerais da cana-de-açúcar.

O grande problema do açúcar é que ele vicia. "Quando ingerido em excesso, ele vai depressa demais para a corrente sanguínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue. O pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina. A insulina abaixa o nível de açúcar rapidamente, causando a vontade de comer mais açúcar. Vira um círculo vicioso", explica Daniela Cyrulin, consultora de nutrição da Focca Nutrição e Sabor, em São Paulo. A criança vai querer comer mais e mais. E o excesso causa obesidade infantil, cárie e doenças crônicas no futuro, como diabete, problemas cardiovasculares, hipertensão e até mesmo câncer. Além disso, a acidez causada pela ingestão concentrada de açúcar predispõe o corpo a infecções. "Alguns estudos sugerem que o excesso de açúcar pode piorar o estado de crianças hiperativas ou com déficit de atenção", alerta Daniela.

Você não deve substituí-lo por adoçantes, como é sugerido para os adultos. O correto é ensinar desde cedo as crianças a gostarem de suco natural e frutas sem adoçar. Caso seja necessária a utilização, por exemplo, na limonada, você pode tentar trocar o refinado de sempre pelo tipo mascavo ou demerara, que pelo menos contém algumas vitaminas. Se for usar o refinado, cuidado com a quantidade!


Os esconderijos do sódio: Ele é um mineral importante para o nosso organismo, pois ajuda a manter o volume dos líquidos no corpo, age na contração muscular, nos impulsos nervosos e até no ritmo cardíaco. Bonzinho? Nem tanto. Em excesso, complica o trabalho dos rins, que não vão conseguir eliminá-lo. Ele vai provocar a retenção de água e aumentar a pressão arterial, causando, com o tempo, problemas cardiovasculares e renais. E quem pensa que tudo isso é problema de adulto está muito enganado. É na infância que a história começa, e alguns pequenos já apresentam a pressão elevada mesmo antes dos 5 anos. Trata-se de uma doença silenciosa, geralmente descoberta sem querer em algum exame realizado por outros motivos. "As crianças com níveis de pressão arterial mais elevados, mesmo que considerados dentro de limites normais, tendem a evoluir ao longo da vida, mantendo uma pressão arterial mais elevada que as demais e apresentando maior probabilidade de se tornar um adulto hipertenso", alerta Tânia Rodrigues, diretora técnica da RG Nutri, Consultoria Nutricional, em São Paulo. Estudos realmente têm demonstrado que crianças com níveis de pressão arterial alterados apresentam maior probabilidade de se tornarem adultos portadores de hipertensão.

Bem, para tomar cuidado, onde encontramos o sódio? No sal que usamos para temperar a comida e na sua sacola de compras. Ele é bastante usado na indústria alimentícia por ter um efeito conservante e melhorar o sabor da comida. É só você observar os rótulos e vai encontrar as quantidades adicionadas e a porcentagem que ela ocupa na alimentação diária. Quase sempre é muito! Sopas prontas e embutidos são os campeões do excesso. Se você somar tudo o que seu filho come industrializado durante um dia, vai ver que é muito fácil ultrapassar a quantidade considerada saudável, que fica entre 4 e 6 gramas.


Gordura amiga e gordura inimiga: Primeiro, é bom lembrar (ou saber) que existem vários tipos de gordura. Temos dois grandes grupos: a gordura saturada (carnes gordurosas, bacon e laticínios integrais) e a insaturada. Essa última é dividida em três tipos: as monoinsaturadas (abacate e óleo de canola, azeite entre outros óleos vegetais), as poli-insaturadas (peixes) e a trans - encontrada em alguns produtos industrializados, como a margarina. O perigo está nas trans e no excesso das saturadas, que podem prejudicar o desenvolvimento do seu filho.

A gordura não deve nunca ser excluída da dieta infantil. Ela é fundamental para a formação do sistema nervoso, a manutenção da temperatura do corpo e a produção de alguns hormônios. Além disso, elas são importantes fontes de energia. "Se consumidas abaixo da quantidade indicada diariamente - 45 g para crianças de 1 a 3 anos, 60 g para os que estão na faixa de 4 a 5 -, podem provocar a carência de vitaminas A, D, E e K, levar à desnutrição e prejudicar o crescimento", diz a nutricionista Daniela. Mas, se ingere gordura em excesso, a criança estará ultrapassando a quantidade diária de calorias necessárias para seu bom desenvolvimento e pode acabar com sobrepeso. "Uma alimentação composta de gordura em excesso causa obesidade e predispõe a criança a uma série de doenças crônicas ainda na infância ou nas fases posteriores da vida, como diabete e hipertensão", avisa a nutricionista Patrícia Modesto.

Trocas inteligentes:

* Sempre prefira alimentos naturais, em vez de comidas industrializadas.


* Na hora de fazer papinhas e outros pratos, troque os temperos industrializados e o sal pelos naturais, como cebola, alho, limão, gengibre, orégano, manjericão e alecrim.


* Prefira sucos naturais, em vez de refrigerantes e versões prontas. Quando comprar os industrializados, leia o rótulo, pois já existem fabricantes comercializando produtos sem conservantes e açúcar.


* Procure não oferecer nada com açúcar para bebês e crianças. A sobremesa deve ser fruta na maioria das vezes. Lembre-se de que os sucos não precisam ser adoçados e que as frutas devem ser ingeridas sozinhas, sem a necessidade de caldas, mel etc.


* No caso de usar açúcar, experimente os do tipo mascavo ou demerara, menos prejudiciais, já que contém algumas vitaminas.


* Evite biscoitos recheados e sorvetes cremosos, cheios de gordura trans. Troque lanches muito doces por frutas, sucos e salada de frutas.


* Use mais alimentos com gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, como peixes, abacates e óleos vegetais.

Fontes: Daniela Cyrulin, consultora de nutrição da Focca Nutrição e Sabor; Patrícia Modesto, nutricionista do Departamento de Pediatria do Hospital e Maternidade Albert Einstein; e Tânia Rodrigues, nutricionista e diretora técnica da RG Nutri Consultoria Nutricional

retirado do site: http://bebe.abril.com.br/

Cacau



O cacau possui ação antioxidante evitando com que o colesterol ruim (LDL) se oxide e provoque a aterosclerose. Além disso, o cacau ajuda também a inibir a ativação e agregação plaquetária.que pode levar a trombose.

Quantidade Recomendada

40g (3 a 4 quadradinhos)

Dicas

  • Prefira chocolates com 70 % de cacau;
  • Muito calórico deve tomar cuidado com a quantidade consumida;
  • é fonte de ferro, potássio, cobre e magnésio, mas não deve substituir frutas e vegetais pelo cacau.

Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.


Brotos de Leguminosas

Os brotos de leguminosas ajuda contra a artrite, nos sintomas da menopausa e controle de colesterol.

 

Quantidade Recomendada

40g (2 colheres de sopa)


Dicas

  • Os brotos de soja devem ser cozidos antes de ingeri-los;
  • Ficam muito gostosos em sanduíches, saladas, cozidos e refogados.
  • Os brotos frescos podem ser cultivados em casa em 2 a 3 dias. Deixe de molho os grão de feijão ou alfafa durante a noite, escorra-o e guarde-os em local escuro. Enxágüe-os diariamente até que os grãos comecem a brotar.
Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.

Berinjela



Benefícios:

A berinjela ajuda a reduzir o colesterol, bloqueia a formação de radicais livres e é uma boa fonte de ácido fólico e potássio. O suco de berinjela ajuda reduzir o colesterol assim como comê-la. Isso é devido a antocianina presente, que é um importante antioxidante. Não deve ser retirada a casca da berinjela porque estudos comprovam que é lá que existe as propriedades antioxidantes que impedem a formação de radicais livres e ajuda o mau colesterol LDL prevenindo a aterosclerose.

 

Quantidade Recomendada

150g (meia berinjela)

 

Dicas

  • A melhor forma de consumí-la é cozida;
  • Se a berinjela for muito grande ela contêm um suco amargo. Para remover basta fatia-la ao meio, colocar sal, esperar 30 mim, enxaguá-la e depois seca-la antes do preparo. Faça isso antes do zimento para evitar a descoloração da polpa.


Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Azeitona e Azeite

 

 

 

Benefícios da Azeitona e Azeite

O azeite e as azeitonas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama, protegem contra artrite reumatóide e o azeite, por ser fonte de gordura boa, ajuda a proteger o coração e ser um potente antioxidante.

Quantidade Recomendada

3 g (1 azeitona) ou 1 fio de azeite

Dicas

  • As azeitonas contêm muito sal. Pessoas com pressão alta devem comê-las com moderação;
  • Utilize os azeites em saladas. Evite aquece-lo.

Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.

O que são os fitoterápicos





Hoje muito se estuda e discute a respeito dos Fitoterápicos. Segundo a resolução do CFN 402/2007  fica regulamentado a prescrição destes pelo nutricionista, desde que seja na forma in natura fresca ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, como por exemplo em pó, cápsulas, gotas, chás e demais formas encontradas no mercado.
A fitoterapia possui uma grande interface com a Nutrição, uma vez que as plantas são comumente ingeridas nas mais diversas formas e apresentam finalidades terapêuticas e bioativas. Na prática clínica da nutrição, os fitoterápicos têm colaborado para melhora de quadros clínicos diversos.

Mas o que é fitoterapia?
A palavra Fitoterapia deriva do termo “phyton” que significa vegetal e  “therapeia” que significa terapia. Desta maneira se caracteriza pela terapêutica que usa as plantas medicinais nas diferentes formas farmacêuticas. Segundo a resolução acima citada, fitoterapico é o produto obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, que tenham conhecimento da eficácia e possíveis riscos do seu uso.

E o que são as plantas medicinais?
É todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos (folhas, caule, flores, raízes ou frutos), substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos.

Conheça alguns principais fitoterápicos e suas indicações.
Alho: utiliza-se o bulbo, sua indicação é no tratamento de hipercolesterolemia e expctorante;
Picão: muito utilizado pelas nossas avós no tratamento da icterícia. Realmente possui essa propriedade, utilizando-se as folhas na forma de chá. Não consumir na gravidez;
Capim santo: utiliza-se suas folhas em quadros leves de insônia e calmante suave;
Anis estrelado: seu fruto é utilizado como expectorante na forma de chá, porém não deve ser consumido por gestantes;
Camomila: suas flores são indicadas para o tratamento de quadros leves de ansiedade e calmante suave, além de atuar nas cólicas intestinais;
Espinheira santa: utiliza-se como infusão as suas folhas nos distúrbios da digestão como azia e gastrite, entretanto não deve ser consumido por gestante;
Melissa ou erva cidreira e maracujá: reconhecidos por sua propriedade calmante, entretanto não é indicado para pessoas com hipotiroidismo;
Guaraná: muito utilizado pela sua propriedade estimulante, sua semente quando triturada torna-se pó, porém não deve ser indicado para pessoas com ansiedade, hipertensão e problemas cardíacos;
Erva doce: seus frutos são indicados para distúrbios gastrointestinais, cólicas e como expectorante;
Romã: na casca é que contém a substância com propriedades de combater inflamações e infecções da mucosa da boca e faringe;

Esses fitoterápicos são utilizados com muita frequência na medicina popular, nossas avós, mães e tias com seus conhecimentos e experiência de vida fazem o uso de tais plantas. Entretanto, para fazer o tratamento com fitoterapicos é importante que tenha o acompanhamento de um profissional de saúde uma vez que possuem propriedades farmacológicas e em alguns casos efeitos adversos à saúde. Portanto não deixe de consultar seu nutricionsita e tire suas dúvidas a respeito dos fitoterápicos.

Referências Bibliográficas:
Resolução Conselho Federal de Nutricionistas n 402/2007
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Disponível em: acesso dia 08 de set de 2010
 
Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.


Cuidados durante a menopausa




Os estudos que relacionam consumo de alimentos e benefícios á saúde são de grande interesse, uma vez que proporcionam melhor qualidade de vida e saúde para a população. Dentre este contexto, as pesquisas que relaciona consumo de soja com os sintomas do climatério e menopausa, tem se destacado nos últimos anos.
Esse fato pode ser observado em estudo recente, o qual se baseia no fato da soja ser rica em proteínas e em fitoestrógenos, as isoflavonas, as quais têm sido relacionadas á prevenção de doenças. Fato que pode ser observado em mulheres de paises orientais, onde o consumo de soja é elevado. De acordo com o estudo, as mulheres orientais , na menopausa, queixam-se muito menos dos sintomas do climatério do que as ocidentais. O estudo relata que, embora ainda existam alguns resultados contraditórios quanto ao consumo de soja, esta é indicada a todos que desejam ter uma alimentação saudável, realizar um tratamento natural para os sintomas do climatério e, ao mesmo tempo, prevenir doenças metabólicas.
Outra pesquisa foi desenvolvido com o objetivo de identificar as informações de mulheres no climatério, seus sinais e sintomas e medidas de autocuidado realizadas. De acordo com os resultados, foram consideraram medidas importantes para a qualidade de vida: atividade física, alimentação saudável e evitar o tabagismo.
Sendo assim, de acordo com os dados do estudo, a alimentação é um fator comum para a melhora dos sintomas do climatério e menopausa, sendo o consumo de soja, indicado como um dos cuidados. Porém, há necessidade de desenvolver mais estudos nessa área, com o objetivo de garantir a segurança no consumo da soja, estipulando as quantidades necessárias para que haja apenas benefícios de sua ingestão.



Fontes:

Simão, Andréa Name Colado; Barbosa, Décio Sabbatini; Nunes, Liane Brescovici; Godeny, Paula; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Dichi, Isaias. The importance of soy ingestion in postmenopausal symptoms, osteoporosis, and cardiovascular diseases. Arq. ciências saúde UNIPAR; 12(1): 67-75, jan.-abr. 2008.
Valença, Cecília Nogueira; Germano, Raimunda Medeiros. Women's conceptions about menopause and climateric. Rev. RENE; 11(1): 161-171, jan.-mar. 2010.

Alimentos:

Vamos saber um pouco sobres os alimentos:

Hoje falaremos sobre a Amora:




As amoras combatem infecções, possui propriedades anticancerígenas, boa fonte de vitamina E, com baixo teor de gordura.

  • Só por curiosidade, as amoras são fontes de salicilatos. A droga aspirina é produzida a partir de salicilato. Devido essa substância ajuda a combater infecções.

  • Amoras frescas contêm maiores quantidades de ácidos fenólicos, vitamina C e folato;

  • Cozidas, contem vitamina E e fibras igual cruas;

  • Recomenda-se por dia 75g ou 15 unidades



  • Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.


    

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    Alimentos Funcionais

    Alimento Funcional é definido pela ADA (Associação Dietética Americana) como “qualquer alimento ou ingrediente que possa propiciar efeito benéfico, além daquele provido por nutrientes tradicionais que ele contém”.


    Os principais componentes bioativos compreendem vitaminas (e seus metabólicos), minerais, fibras, ácidos graxos essenciais (momoinsaturados e polinsaturados), peptídeos (em músculos), flavonóides (monoflavonóides ou poliflavonóides- polifenólicos) e outras substâncias.
    Os Alimentos Funcionais possuem diversos mecanismos protetores, tais como:
    • Atividade Antioxidante;
    • Detoxificação de carcinógenos;
    • Diminuição de agregação de plaquetas no sangue;
    • Alteração no metabolismo do colesterol;
    • Controle do mecanismo endócrino;
    • Redução da pressão sanguinea;
    • Atividades imunorreguladoras;
    • Atividades antimicrobianas;
    • Atividades anticarcinogênicas.
    Os ANTIOXODANTES que compreendem elementos ou compostos alimentares que removem os radicais livres (RL) e espécies reativas (ER) do oxigênio, nitrogênio e cloro conhecidamente tóxicos para as células.
    Radicais Livres e Espécies Reativas são liberadas na respiração mitocondrial, fisiologicamente (atividades normais ou exercícios físicos) e em diversos estados fisiopatológicos (infecções, inflamações, doenças cardiovasculares câncer, diabetes, etc).
    Como consequência dos radicais livres e suas reações peroxidativas no corpo humano temos:
    • Aterosclerose e doenças cardiovasculares;
    • Catarata;
    • Diabetes;
    • Hemólise (rompimento de uma hemácia que libera hemoglobina no plasma, portanto é a destruição dos glóbulos vermelhos);
    • Perda de nutrientes;
    • Morte celular;
    • Mutagênese e carcinogênese;
    • Envelhecimento.
    Os Antioxidantes podem proteger células, tecidos e diversos órgãos vitais, tais como fígado, cérebro, rins e sistema cardiovascular.
    Em alimentos destacam-se os seguintes antioxidantes:
    • Minerais (manganês, magnésio, selênio, cobre e zinco);
    • Vitaminas antioxidantes (A, C, E e acido fólico);
    • Ubiquinona ou coenzima Q10 (presente em alimentos de origem animal, especialmente músculos);
    • Melatonina (produzido pelo organismo e encontrado em sementes de mostardas e na erva de São João);
    • Flavonóides (isoflavonas da soja, catequinas dos chás verde e preto);
    • Antocianinas (feijão, morango, amora, cereja, casca de uvas e vinho tinto);
    • Carotenóides (diversos tipos em vários alimentos e óleos vegetais), licopeno (tomate, melancia e goiaba);
    • Fenólicos do gengibre;
    • Ervas e condimentos (alecrim, sálvia, orégano e tomilho).
    Portanto, podemos encontrar em uma alimentação equilibrada, uma forma segura de prevenir e proteger nosso organismo.
    Faça bom uso!

    Referências Bibliográficas:
    Ferrari,C.K.B.,Torres, E.A.F.S. Novos compostos dietéticos com propriedades anticarcinogênicas. Revista Brasileira de Cancerologia 2002. dant helth ef

    Borek, C., Antioxdant health effects of aged garlic extract. Journal of Nutrition, 2001.

    Nutrição Profissional Número 1Ano I- maio/junho de 2005.
     
    fonte: Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.

    quinta-feira, 9 de setembro de 2010

    Intolerância à lactose ou Alergia a proteína do leite de vaca?

    Vocês com certeza já ouviram falar sobre a intolerância à lactose, e provavelmente conhece alguém que tenha. Mas você já ouviu falar de alergia à proteína do leite de vaca? Descubra a diferença, e os cuidados necessários na hora da alimentação.




    INTOLERÂNCIA À LACTOSE
    A intolerância à lactose é a incapacidade do organismo digerir essa substância conhecida como o “açúcar do leite”, com isso ocorre uma reação exacerbada do organismo quando entra em contato com a lactose.
    Essa incapacidade de digerir a lactose se deve a ausência total ou parcial de uma enzima especializada nessa ação, a lactase, encontrada na parede do intestino delgado.
    A ausência da lactase pode ter vários motivos, podendo ser desde um defeito na produção da enzima ou até uma deficiência do tipo adulto. Estima-se que 70% da população mundial tenham um certo grau de deficiência da lactase, sendo que a concentração dessa enzima diminui muito a partir dos 5 anos de idade. Entretanto, nem todos são intolerantes à lactose, já que esse agravo depende também de fatores genéticos e nutricionais.
    A intolerância à lactose pode ainda ser secundária, ou seja, decorrente de algum problema na parede intestinal, como por exemplo, a diarréia infecciosa ou o uso prolongado de antibióticos e até mesmo a desnutrição. Vale ressaltar que a lactase é a primeira enzima da borda intestinal a ser afetada quando há algum dano.
    Quando a lactose não é digerida no intestino delgado, ela chega intacta ao intestino grosso, onde é fermentada pelas bactérias presentes ali. Essa fermentação produz ácidos orgânicos e gases, que em grande parte são absorvidos. Porém, a parte não absorvida conduz ao surgimento dos sintomas.
    Os sintomas mais comuns são desconforto abdominal, e a flatulência. A diarréia também é uma manifestação típica, entretanto só ocorre quando há uma grande quantidade de lactose no intestino.Com isso as bactérias não são capazes de fermentá-las totalmente, e assim, essa lactose integra atrai água até o intestino grosso. O grande volume de água faz com que o intestino aumente a intensidade de seus movimentos, causando a diarréia aquosa.
    O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, mas é importante prestar atenção ao histórico alimentar e ao surgimento de sintomas. A demora no diagnóstico e consecutivamente no tratamento pode trazer consequências graves, principalmente nos recém-nascidos.



    ALERGIA A PROTÉINA DO LEITE DE VACA (APLV)
    A APLV é caracterizada pela reação do sistema imunológico quando o organismo entra em contato com a proteína do leite de vaca. Essa alergia ocorre principalmente nos três primeiros anos de vida, desaparecendo por volta dos quatro anos, e sendo ainda mais raro em adolescentes.
    A maior causa que pode ser apontada é a inclusão muito precoce do leite de vaca e fórmulas infantis na alimentação da criança, em detrimento do leite materno. A imaturidade do aparelho disgestório e do sistema imune, comum nessa faixa etária, são fatores importantes para o desenvolvimento da APLV.
    Entretanto, mesmo através do leite materno o recém-nascido pode entrar em contato com a proteína do leite de vaca. Portanto é extremamente importante as mães prestarem atenção na sua alimentação e no surgimento de sintomas no bebê. Os sintomas são vômitos, dor abdominal, diarréia, flatulência, presença de sangue nas fezes e dermatites (vermelhidão na pele, aparência de “pele grossa”), podendo desencadear outros processos alérgicos como asma e eczemas.
    O surgimento desta doença se dá não só pela presença da proteína do leite de vaca, mas também pela permeabilidade da parede intestinal além do fator genético.
    O diagnóstico deve ser criterioso, incluindo além de exames laboratoriais a retirada de todo e qualquer alimento que tenha a proteína do leite de vaca por um curto período, seguida pela reintrodução dos alimentos para observação de sintomas.



    TRATAMENTO



    O tratamento de ambas as doenças requer a retirada do leite de vaca, o que afeta diretamente o aporte de cálcio e prejudica a quantidade de proteínas da alimentação. É importante ressaltar que a retirada desses alimentos sem que haja uma substituição adequada, pode acarretar em consequências graves, principalmente para crianças e recém-nascidos.



    O tratamento diverge um pouco quando a questão são os derivados e produtos que contém na sua formulação o soro de leite, por exemplo. No caso da intolerância à lactose, alguns derivados são bem aceitos, como os iogurtes por exemplo. Algumas medidas, como acrescentar achocolatado ao leite, pode amenizar os sintomas, além da opção de substituir por produtos que tenham um teor reduzido de lactose. Medidas como a prescrição de cápsulas de lactase, podem fazer parte do tratamento, de acordo com a conduta de cada profissional.



    Na APLV deve ser excluída TODOS os derivados e produtos como achocolatado, biscoitos doces, e todos os produtos que apresentem soro de leite, leite em pó e demais ingredientes oriundos do leite, inclusive da alimentação da mãe, no caso de amamentação. Portanto, é imprescindível que se leia os rótulos do alimentos, antes da compra.



    Vale lembrar que em alguns casos ambos os agravos podem ser temporários, e que as informações contidas aqui têm caráter educativo, sendo que um médico e um nutricionista devem ser procurados para uma avaliação individual.



    Fonte: ANutricionista.Com - Paulo Henrique Rodrigues - CRN8 6476 - Nutricionista em Marialva.



    Referências Bibliográficas:

    Téo CRPA. Intolerância à lactose: uma breve revisão para o cuidado nutricional . Arq ciências saúde UNIPAR. 2002;6(3):135-140.

    Swagerty Jr DL, Walling AD, Klein RM. Lactose intolerance. AFP. 2002;65(9):1845-50.

    Beyer PL. Terapia nutricional para distúrbios do trato gastrointestinal inferior. In: Mahan LK, Escott-Stump S.

    Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia. São Paulo: Roca, 2005. p.684-7.

    Pereira, PB; Silva, CP da. Alergia a proteína do leite de vaca em crianças: repercussão da dieta de exclusão e dieta substitutiva sobre o estado nutricional. Pediatria.2008;30(2):100-106
     
    Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 - Nutricionista em São Paulo.
     
     
     

    terça-feira, 7 de setembro de 2010

    Dicas de Nutrição


    Prefira os alimentos naturais, evite os industrializados.

    Comer com moderação é importante. Mastigar bem é mais ainda.

    Sua alimentação deve funcionar como um reloginho: em horários regulares.

     Faça pelo menos três refeições ao dia: café da manhã, almoço e jantar.

    Que tal transformar frutas e hortaliças em sobremesas e lanches?

    Prefira carnes magras, e tire a gordura antes de prepará-la.

    Conheça melhor a sua comida: leia sempre os rótulos das embalagens.

    Praticar atividades físicas favorece uma vida saudável.

    Qualquer comida fica mais saborosa quando você deixa de fumar.

    Cálcio é fundamental. Então procure consumir pelo menos três porções por dia de leite e derivados.

    Não deixe água faltar no seu cardápio. Consuma pelo menos dois litros por dia.

     Evite ficar muitas horas sem comer. Cuidado com a hipoglicemia.

    Nem cápsulas, nem pílulas. Verduras e frutas sim, são a melhor fonte de todos os nutrientes que você precisa.

    Corra da obesidade. Pratique atividades físicas.

    A guloseima predileta dos bebês é o leite materno. Amamente seu filho.


    Pirâmide Alimentar



    No dia 19 de abril de 2005, o Departamento da Agricultura dos E.U.A. lançou a sua nova Pirâmide (MyPyramid). Este novo símbolo substitui a antiga Pirâmide de Alimentos, originalmente publicada em 1992.

    Abaixo estão colocadas algumas perguntas e respostas que esclarecem sobre as mudanças ocorridas neste novo símbolo.

    Qual é a Pirâmide Alimentar original?

    • A Pirâmide Alimentar original foi desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em 1992.

    • O gráfico traduzia as recomendações dos Guias Alimentares para Americanos publicados em 1990 e das Cotas Alimentares Dietéticas Recomendadas (RDAs) de 1989.

    • A Pirâmide Alimentar original teve o intuito de transformar nutrientes em quantidades de alimentos a serem ingeridos diariamente, para alcançar as recomendações.



    Quais os objetivos da revisão da Pirâmide Alimentar original?

    • Tornar o símbolo mais efetivo para a motivação dos indivíduos em selecionar alimentos saudáveis.

    • Transmitir as informações científicas nutricionais mais atualizadas.

    • Adequar-se às recomendações dos Guias Alimentares para Americanos de 2005 e às novas Ingestões Dietéticas de Referência (DRIs), publicadas a partir do ano de 2000.

    • Abordar mais individualização.



    Quais as bases da nova pirâmide?

    • Como a anterior, a nova pirâmide é um símbolo, uma ferramenta de educação nutricional que reflete as recomendações dos Guias Alimentares para Americanos. Serve para auxiliar indivíduos a alcançar a alimentação e o estilo de vida saudável.

    • O símbolo não é uma dieta terapêutica para nenhuma condição de saúde específica. Os indivíduos que apresentam condições de saúde crônica devem consultar um profissional da saúde para determinar qual o padrão de dieta é mais apropriado para sua situação.



    O que não mudou no novo símbolo?

    • O formato de pirâmide.

    • O número de grupos alimentares e os alimentos pertencentes a cada grupo.

    • Os três conceitos básicos da alimentação saudável: proporcionalidade, variedade e moderação.

    • O conceito de proporcionalidade entre os grupos alimentares.

    • A adequação para indivíduos a partir de 2 anos de idade.



    O que mudou na nova pirâmide?

    • Maior simplicidade: ausência dos símbolos de gorduras e açúcares adicionados dentro de cada grupo alimentar.

    • Inclusão da atividade física como princípio de estilo de vida saudável, que é simbolizado por um indivíduo subindo uma escada, na lateral esquerda da pirâmide. Este conceito foi adicionado aos pré-existentes (variedade, proporcionalidade e moderação).

    • Ênfase na importância de mudanças graduais no estilo de vida: incluído no símbolo da escada.

    • Apresentação dos grupos alimentares em listras verticais coloridas, mantendo a idéia de proporção entre eles. Porém, o novo símbolo engloba, também, a proporcionalidade dentro de um mesmo grupo. Por exemplo: os produtos de grãos integrais estão localizados próximos à base, e os mais ricos em gordura e açúcar (ex.: croissant) estão mais próximos ao topo da pirâmide.

    • Maior possibilidade de individualização: O novo símbolo recomenda 12 níveis calóricos (ver tabela abaixo).

    • Aumento do número de porções para hortaliças e frutas, e redução do tamanho da porção do grupo das carnes.

    • As cores de alguns grupos alimentares encorajam a escolha de alimentos mais nutritivos. Por exemplo: o grupo dos Grãos tem cor alaranjada, para dar ênfase aos grãos integrais; o grupo das Hortaliças é verde-escuro, para dar ênfase às hortaliças dessa cor.

    • Inclusão da categoria de óleos, enfatizando à base contendo fontes de óleos monoinsaturados e polinsaturados, e limitando ao topo as fontes de gorduras saturadas, trans e colesterol.

    Inclusão da “permissão de calorias controladas”.










    Gravidez: Primeiro Trimestre


    invista em ferro e ácido fólico



    Nesse período, as transformações no corpo da gestante ainda não são muito perceptíveis, mas a presença do HCG (hormônio gonadotrofina coriônica humana) no sangue indica que muitas alterações internas estão acontecendo. E, como não poderia deixar de ser, é importante se preparar para todas elas.



    Ao fim da 12ª semana, a frequência cardíaca e o volume do sangue estarão entre 10 e 15% mais altos. A expansão sanguínea exige uma dieta com mais líquidos, ferro e ácido fólico. Já a necessidade de proteína aumenta por causa do crescimento dos seios e do útero.
    Essa fase é também caracterizada pelos enjoos, que podem ser aliviados com truques alimentares. “Evite ficar muito tempo de estômago vazio. Coma pequenas porções de carboidratos leves ao longo do dia, como macarrão e arroz sem temperos fortes, batata cozida e bolacha de água e sal”. O gengibre cristalizado também atua no sistema digestivo e combate os enjoos.



    Onde encontrar ácido fólico: a vitamina está presente nas folhas verde-escuras (espinafre, escarola, couve, brócolis), abobrinha, nas leguminosas, nas castanhas e nas frutas cítricas. Em muitos casos, são recomendados suplementos vitamínicos para suprir a necessidade recomendada de 400 mcg diários. Atenção: o cozimento pelo micro-ondas é o que mais destrói o ácido fólico, que também é eliminado quando a comida é preparada em altas temperaturas ou com grande quantidade de água. “O ideal é prepará-las no vapor”.

    fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/alimentacao/alimentacao-gravidez-pag2.php

    Alimentação na Gravidez

    Basta receber a notícia que um bebê está a caminho para as dúvidas pipocarem: “Como sei que estou ingerindo todos os nutrientes esperados? O que fazer para não engordar além da conta?”

    A gravidez é um bom momento para criar hábitos saudáveis. Pois o bebê depende da sua alimentação. Mas tão importante quanto a nutrição do pequeno é preparar o seu organismo para a maratona que vem pela frente: suportar as poucas horas de sono e a atividade intensa nos primeiros meses com um recém-nascido exige muita disposição mental e física. “A melhor maneira de passar por essa fase é se alimentar bem durante e após a gestação”, aconselha a ginecologista, obstetra e professora da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, Hope Ricciotti, autora de O Livro de Receitas da Grávida Saudável (Editora Publifolha).
    Para a obstetra, comer bem significa manter uma dieta diversificada e equilibrada. “O recomendável é ingerir de 50 a 60% das calorias diárias na forma de carboidrato, de 25 a 35% em gorduras e 20% em proteínas”, explica. O cálculo não é exato e nem requer da gestante uma contagem das calorias ingeridas. “O importante é manter, durante a semana, a proporção dos grupos alimentares”, conta Hope.

    Estima-se que durante a gestação são necessárias cerca de 200 calorias a mais por dia, número que pode variar de acordo com o nível de atividade física da futura mãe. Mas não se preocupe em contá-las. Segundo a médica, bom senso e atenção são suficientes para garantir uma alimentação para lá de saudável e, consequentemente, o ganho de peso dentro dos padrões.



    fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/alimentacao/alimentacao-gravidez.php